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Iluminação: O Guia Completo Para A Sua Casa

Iluminação: O Guia Completo Para A Sua Casa

Neste projeto do arquiteto Vitor Penha, a combinação de tubulação aparente, eletrodutos e holofotes cria uma luz cênica, com pontos de destaque e nuances de sombra. Sobre a bancada, dois pendentes. Na área da pia, Vitor optou pela luz fluorescente, que nã (Foto: Marcelo Magnani/Divulgação)

Neste projeto do arquiteto Vitor Penha, a combinação de tubulação aparente, eletrodutos e holofotes cria uma luz cênica, com pontos de destaque e nuances de sombra. Sobre a bancada, dois pendentes. Na área da pia, Vitor optou pela luz fluorescente, que não cria sombras (Foto: Marcelo Magnani/Divulgação)

Um bom projeto de iluminação na hora de construir ou reformar é fundamental para valorizar a arquitetura, a decoração e ainda transmitir as sensações corretas em cada ambiente da casa, como conforto e clareza. “Um projeto de arquitetura com um bom estudo de iluminação é a certeza da satisfação para o cliente. Luminárias especiais, com lâmpadas eficientes, posicionadas nos locais corretos, fazem a diferença”, conta o arquiteto Alexandre Skaff, do escritório SAO arquitetura.

Para definir quantas e quais luminárias usar, onde devem ficar, a proporção com relação ao espaço, a temperatura da luz e a lâmpada ideal para cada caso é imprescindível contar com a ajuda de um profissional especializado. “A iluminação bem feita é versátil e cênica, e transforma o ambiente criando nuances e efeitos que incitam estados de espírito, tornando espetacular o que já é bom”, revela Alessandra Friedmann, CEO da La Lampe.

Um erro comum na hora de pensar a iluminação é o excesso de pontos de luz, além do uso inapropriado de peças e tipos de lâmpadas. “É comum as pessoas usarem muita luz e criarem vários cenários no projeto. Uma iluminação inteligente precisa ter a ver com o cotidiano da família, seus hábitos e horários de uso”, conta Daniela Frugiuele, do escritório Suite Arquitetos. Um profissional que entende de luminotécnica será capaz de aliar o uso com a eficiência de cada produto, reduzindo a quantidade de pontos de luz e, consequentemente, trazendo mais economia para o consumidor.

Quando devo começar a pensar na iluminação? 
É preciso pensar no projeto luminotécnico logo no início da reforma ou construção. Isso facilita a execução e ainda evita gastos excessivos. “Pensar o projeto junto com a arquitetura aumenta a eficiência e a economia graças ao uso adequado de produtos, evita trabalhos desnecessários e gastos excedentes.

Outra vantagem é que o cronograma da obra pode ser cumprido sem tantos imprevistos”, resume Alessandra, da La Lampe. O momento ideal para começar a pensar na iluminação é logo depois de definir, junto com os arquitetos, a dimensão de cada ambiente e o layout da casa. Daniela Frugiuele diz que a iluminação e o layout têm uma relação direta e importante, por isso é fundamental saber o que se quer de cada cômodo enquanto se cria o projeto.

Como deve ser a iluminação de cada ambiente?
Cada área da casa pede um tipo de iluminação e, por conta disso, requer uma solução específica. Os arquitetos Alexandre Skaff e Simone Carneiro, do escritório SAO Arquitetura, acreditam que não existe uma regra geral, pois cada cliente exige uma iluminação diferente. “E a iluminação deve ser de acordo com as sensações que você quer despertar no espaço”, complementa o arquiteto Flavio Castro.

Para facilitar o planejamento desse tópico em uma construção ou reforma, os arquitetos
deram dicas valiosas, relacionando o ambiente ao tipo de iluminação. “Embora este seja um item pessoal, em que o gosto do cliente influencia a escolha, tomamos partido de algumas regras básicas”, diz Daniela. A seguir, indicações para cada espaço, de acordo com sua função.

Neste projeto do escritório Messa Penna, lâmpadas dimerizadas na sanca de gesso criam uma iluminação geral, spots embutidos garantem a luz rente às paredes e uma lâmpada de xênon destaca o aparador de madeira. Os pendentes Bossa, da Lumini, direcionam um  (Foto: Marco Antônio/Divulgação)

Sala de estar
Este ambiente pede uma iluminação mais suave, pontuando mesas de centro e laterais, mas sem deixar a circulação muito escura. Pode-se usar uma automação ou um dimmer para controlar a intensidade da luz e apostar na iluminação indireta com o uso de abajures e luminárias de piso. Uma dica é nunca colocar pontos em cima do sofá, de poltronas ou pufes, pois pode incomodar as pessoas que sentarem logo abaixo daquele foco de luz.

A arquiteta Roberta Banqueri optou pelo pendente Heracleum, da Moooi. Por ter lâmpadas de LED, a peça ilumina o ambiente sem emissão de calor. “Se fossem dicroicas, a sensação térmica seria muito maior”, afirma Roberta (Foto: Rômulo Fialdini/Divulgação)

Sala de jantar
Uma boa iluminação em cima da mesa de jantar é essencial, por isso é recomendável o uso de um lustre. Em mesas retangulares muito compridas, pode ser necessária a instalação de pontos auxiliares nas laterais, pois o lustre geralmente tem foco mais direto no centro da mesa.

O pé-direito baixo impossibilitava o uso de iluminação embutida no gesso. Por isso, a arquiteta Paola Ribeiro fez uso de um trilho com spots direcionáveis e da luminária de parede Lampe de Marseille, da La Lampe (Foto: Leonardo Costa/Divulgação)

Cozinha
Neste local, a iluminação tem de ser geral, eficiente e bem clara. É comum optar por luz branca, que é intensa. Uma dica importante é iluminar bem as bancadas de trabalho: para isso, pode-se acrescentar pontos de luz com foco. Outra dica é utilizar fitas de LED embaixo dos armários.

Para criar a atmosfera de relaxamento necessária, a arquiteta Paula Magnani optou pelo uso de dois abajures de Murano, da Ana Luiza Wawelberg, com luzes amareladas. No teto, spots embutidos da Lumini (Foto: Marco Antônio/Divulgação)

Quarto
Este ambiente pede uma iluminação suave. Se possível, use o dimmer para controlar a intensidade. Tome cuidado para não projetar luz na cabeceira da cama. A área pede pontos indiretos, que podem ser resolvidos com o uso de abajures nos criados-mudos.

Neste projeto da dupla Olegário de Sá e Gil Cioni, spots embutidos no gesso com lâmpadas halógenas dicroicas garantem a luz direta e lâmpadas tubulares fluorescentes iluminam a bancada. Projeto luminotécnico da Armazém da Luz (Foto: Esdras Guimarães/Divulgação)

Banheiro
O banheiro pede uma iluminação geral clara e uma luz no local onde fica o espelho. A dica para esse ambiente é utilizar uma luz difusa ou indireta próxima ao espelho, para que o rosto fique iluminado de maneira uniforme e sem sombras. Pode-se usar duas arandelas na lateral, por exemplo.

Qual a altura ideal para colocar luminárias?
Na hora de pendurar os lustres e aplicar as arandelas, cuidado com as alturas. Para o arquiteto Flavio Castro, a altura do pendente da mesa de jantar deve ficar entre 75 e 80 cm
acima do tampo da mesa. “E quando quiser compor pendentes de alturas diferentes, eles podem variar entre 75 e 90 cm”, complementa. Se optar por medir direto do piso, o ideal é que o lustre fique na altura entre 1,60 e 1,70 m.

Em se tratando de arandelas, depende muito do modelo, tamanho e local onde serão
instaladas. “Embora o design da peça influencie, de modo geral, devem ser instaladas
em uma altura de 1,80 a 1,90 m do piso”, diz Simone Carneiro, do SAO Arquitetura.
Para Alessandra Friedman, da La Lampe, o ideal é que as arandelas de luz indireta fiquem em torno de 60 cm a partir do forro e as decorativas a cerca de 1,80 m do piso.

Tamanho do lustre
Não há uma regra. O mais importante é que ele seja proporcional ao cômodo e à altura do pé-direito. Também é necessário ter a quantidade de luz apropriada, e isso pode ser feito com luminárias de vários tamanhos.

Lâmpadas pendentes e trilhos cruzados com refletores da TACC Iluminação suprem a necessidade de luz na sala assinada pela designer de interiores Melina Romano Mariana Orsi/Divulgação ESTILO › ILUMINAÇÃO C A (Foto: Mariana Orsi/Divulgação)

O uso dos spots
A iluminação feita com spots é ideal para criar uma luz mais direcionada em algo que você tem a intenção de destacar. “Geralmente, eles são especificados para que se ilumine algum objeto, quadro ou estante. O uso desse tipo de luz tem de ser bem pensado e instalado de uma forma que não ofusque o usuário do espaço”, diz o arquiteto Alexandre Skaff. Vale dizer que a iluminação com spots não é indicada para ambientes onde seja necessária uma luz difusa, já que, em sua grande maioria, eles utilizam lâmpada de foco.

O arquiteto Flavio Castro diz que, para que se consiga uma boa iluminação, é preciso usar spots em harmonia com o espaço, evitar a utilização quando se tem um pé-direito muito alto e tomar cuidado para não forrar o teto de spots. Nesses casos, busque outras alternativas. “Empregue os spots afim de criar uma iluminação de efeito direcionado, evite os excessos e complemente com abajures e luminárias de piso”, resume Alessandra, da La Lampe.

Dimmer
O dimmer é um dispositivo usado para variar a intensidade da luz. Hoje em dia, é possível usá-lo em 90% das lâmpadas do mercado. “Com essa maleabilidade das lâmpadas, aplica-se a dimerização onde a criatividade mandar”, conta Paulo Tadeu, da Lustres Yamamura.

designer de interiores Diogo Oliveira expõe parte das suas obras de arte na área do closet. A luz focada vem de spots direcionados e a parede preta reforça a sensação de galeria. Projeto luminotécnico da Labluz (Foto: Lufe Gomes/Editora Globo)

Iluminação de quadros
O mais comum é ter uma luz direcionável para a obra. Neste caso, é necessário cuidado para não danificar a tela com excesso de UV, por exemplo. Também considere sempre o tamanho do quadro antes de definir o tipo de luz.

Calhas metálicas instaladas diretamente na laje formam um desenho de zigue-zague com lâmpadas fluorescentes no projeto assinado por Mauricio Arruda, Guto Requena e Tatiana Sakurai. A luz foi dimerizada para controlar a intensidade (Foto: Marcelo Magnani/Divulgação)

Luz branca x luz amarela
Uma dúvida comum na hora de pensar na iluminação de casa é qual tonalidade de luz usar: branca ou amarela. Para responder a essa questão é preciso saber quais sensações a pessoa quer despertar no espaço. É comum optar por lâmpadas com temperatura de cor quente para áreas íntimas e sociais e por lâmpadas com temperatura de cor fria para áreas de trabalho e cozinha. “Se você busca sensações de aconchego, lâmpadas amareladas e de menor intensidade são bem-vindas; agora se você tem necessidade de identificar as cores exatas das coisas, como em uma cozinha, por exemplo, a iluminação intensa branca passa a ser essencial”, diz Flavio Castro.

Um erro comum é ter ambientes integrados que usam tonalidades diferentes. “Quando a cozinha se integra a outro ambiente, como a sala de jantar, o ideal é utilizar a mesma temperatura de cor para que não fique comduastonalidades”, revelamos arquitetos Alexandre
Skaff e Simone Carneiro, do SAO Arquitetura.

As prateleiras da estante projetada pela FGMF Arquitetos têm iluminação de LED da Maná Eletro, que a torna um elemento de destaque do living (Foto: Edu Castello/Editora Globo)

Tipos de lâmpadas
Desde o dia 30 de junho deste ano, a Portaria n. 1.007 estabeleceu o fim da fabricação das lâmpadas incandescentes. Com essa resolução e, em função da economia, a procura pelo LED só aumenta. “Por questões energéticas, ou seja, o custo da energia e as bandeiras tarifárias, o LED é a bola da vez. Ele chega a ser até 80% mais econômico se comparado às lâmpadas incandescentes e halógenas”, conta Paulo Tadeu, que é responsável pelo controle de qualidade Lustres Yamamura.

Os arquitetos também estão preferindo esse tipo de lâmpada em seus projetos. “Deve-se usar o LED sempre. A tecnologia tem avançado de tal modo que já existem lâmpadas de LED de 2.700 k que chegam a um efeito muito similar ao das incandescentes e ainda economizam energia”, resume o arquiteto Flavio Castro. Para os arquitetos do SAO Arquitetura, o LED é uma tecnologia nova, mas que definitivamente veio para ficar. “Hoje nós já podemos utilizá-lo em 100% dos ambientes; o que ainda o torna um pouco impraticável são os preços”, afirma.

Tipos de lâmpadas

Lâmpada incandescente (Foto: Divulgação)

Incandescentes
Lâmpadas com filamento dentro de um bulbo de vidro. Têm alto consumo, baixa eficiência luminosa, fácil dimerização e vida útil muito baixa, com cerca de 750 horas.


 

Lâmpada Halógena (Foto: Divulgação)

Halógenas
Lâmpadas com filamento dentro de bulbo de vidro ou quartzo com gás interno, produzindo mais brilho. Têm alto consumo, alta eficiência luminosa, fácil dimerização e vida útil de 2 mil horas.


 

Lâmpada fluorescente (Foto: Divulgação)

Fluorescentes
Lâmpadas de descarga de baixa pressão, compostas por eletrodos, tubo de vidro coberto com material à base de fósforo e gases inertes. Funcionam com um reator. Têm baixo consumo, boa eficiência luminosa e vida útil de 3 mil a 20 mil horas.


 

Lâmpada de led (Foto: Divulgação)

LED
Diodo que emite luz quando polarizado diretamente. Há formatos que imitam as lâmpadas incandescentes. Tem baixo consumo, boa eficiência luminosa e a maior vida útil, entre 15 mil e 40 mil horas.

 

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