Orientação sobre o descarte adequado de resíduos sólidos
Material alerta a população sobre os problemas ambientais causados pelo descarte inadequado de lixo. O folheto 3R (reduzir, reutilizar e reciclar), desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), mostra a rota do lixo até a coleta seletiva, o que pode ser aproveitado e quais atitudes podem ser tomadas para a população poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar o impacto sobre o meio ambiente.
De acordo com o folheto, o lixo é separado em três categorias: seco, úmido e rejeito. O último merece atenção especial, pois se trata de resíduos sólidos que, se forem descartados incorretamente, podem prejudicar o meio ambiente, é o caso de pilhas, baterias e outros.
Outro tipo de lixo destacado no folheto são os medicamentos. O descarte feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, pode trazer como consequências a agressão ao meio ambiente. De acordo com o MMA, o governo instalou um Comitê Orientador para definir regras de devolução de resíduos à indústria para reaproveitamento.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vem discutindo o tema “Descarte de Medicamentos” desde 2009. A logística reversa* para o descarte de medicamentos vem sendo discutida e articulada com os diversos entes do setor de medicamentos.
Os objetivos do 3R estão alinhados com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que prevê a extinção dos lixões até 2014. Para atingir essa meta, bastam atitudes simples que podem ser adotadas no dia a dia da população.
Algumas dicas são apresentadas no folheto do MMA, como por exemplo, adquirir sempre produtos mais duráveis, procurar aqueles que utilizem menos embalagens, evitar sacos plásticos, comprar o suficiente para o consumo, aproveitar tudo o que puder dos alimentos, colocar no prato só o que for comer, além de reformar e conservar objetos.
De acordo com a PNRS, a reutilização é o aproveitamento de resíduos sólidos antes da sua transformação biológica, física ou físico-química. Isso significa utilizar frente e verso do papel, usar cartuchos de impressora recarregáveis, reaproveitar vidros de geleia, maionese e outros alimentos, doar materiais como roupas e objetos para instituições. E, por fim, a reciclagem que trata do processo de transformação dos resíduos sólidos em insumos e novos produtos.
No Brasil, 13% dos resíduos sólidos urbanos passam pelos processos de reciclagem, inclusive por compostagem. Atualmente são reciclados papel de escritório (28%); papel ondulado (70%); plásticos (19%); latas de alumínio (98%), latas de aço (49%), vidro (47%); pneus (92%), embalagens longa vida (25%), resíduo sólido orgânico urbano (4% por compostagem) e garrafas PET (56%).
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Fontes: brasil.org.br / mma.gov.br
Logística reversa* – A logística inversa, conhecida também por reversível ou reversa, é a área da logística que trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem. Os processos de logística inversa existem há tempos; entretanto, não eram tratados e denominados como tal. Como exemplos de logística inversa, temos: o retorno das garrafas (vasilhame), a recolha / coleta de lixos e resíduos recicláveis. Atualmente é uma preocupação constante para todas as empresas e organizações públicas e privadas, tendo quatro grandes pilares de sustentação: a conscientização dos problemas ambientais; a sobre-lotação dos aterros; a escassez de matérias-primas; as políticas e a legislação ambiental.
A logística inversa ou reversa aborda a questão da recuperação de produtos, parte de produtos, embalagens, materiais, de entre outros, desde o ponto de consumo até ao local de origem ou de deposição em local seguro, com o menor risco ambiental possível. Assim, a logística inversa trata de um tema bastante sensível e muito oportuno, em que o desenvolvimento sustentável e as politícas ambientais são temas de relevo na atualidade.
Fonte: http://eco4u.wordpress.com