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Dúvidas
frequentes

Encontre as respostas para as perguntas mais frequentes no segmento da arquitetura e engenharia.

1 Por que contratar um arquiteto?

Um bom projeto arquitetônico: Evita desperdícios de áreas, materiais, mão de obra e tempo. Elimina gastos desnecessários com iluminação artificial. Garante o conforto e o bem-estar proporcionados pelo ambiente. Reduz a ocorrência de erros comuns como má localização de peças sanitárias, falta de tomadas, excesso de corredores, entre outras falhas. Valoriza a obra.

2 Como funciona a legalização da obra?

Com o projeto pronto, é hora de solicitar o alvará de construção na Prefeitura da cidade. Geralmente seu arquiteto sabe bem como funciona este procedimento. Ele levará a escritura do terreno, alguns documentos e a planta de Prefeitura assinada por ele e pelo engenheiro responsável para serem aprovados. A construção deverá ser executada conforme a planta aprovada pela Prefeitura, que realizará fiscalizações periódicas.

3 Como e onde comprar o material da obra?

Na hora de comprar materiais de construção é fundamental fazer pesquisa de preços. Mas antes, defina o padrão de qualidade do que você vai comprar. É importante verificar, por exemplo, se a mercadoria atende às normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas. Seu arquiteto poderá ajudar você a definir as questões mais duvidosas. Consulta-lo antes de fechar o negócio é sempre uma boa pedida.

4 Como contratar a mão de obra?

Faça tudo dentro da lei. Exija contratos de prestação de serviços e pague o INSS de seus empregados.

5 O que verificar na compra do terreno?

Condições físicas: Observe situações como encharcamentos e aterramento excessivo, que demandam a realização de fundações mais profundas e caras. Trincas em construções vizinhas podem sugerir que a região é instável, o que também pode encarecer o processo de fundação. Vá à Prefeitura e certificar-se de que não há projetos de desapropriação da área ou tubulações passando por baixo do terreno.

6 O que são e como devem ser construídos os muros de arrimo?

Muros de arrimo podem ser construídos com concreto, blocos de concreto ou cerâmicos, com ou sem estrutura metálica e até com pedras. O importante é que o sistema construtivo e o formato sejam bem calculados para impedir que ocorra um deslizamento de terra.

Fonte: Uol Estilo – Casa e Imóveis

7 Com que materiais podem ser construídos os muros de arrimo?

Os muros de arrimo podem ser construídos com blocos estruturais de concreto ou de cerâmica; podem ser feitos inteiramente de concreto ou com uma estrutura de perfis metálicos e blocos de concreto ou cerâmica para o fechamento. Existem muros de arrimo feitos de pedra ou de gabiões de pedra (aquelas "gaiolas" de pedras que vemos nas estradas para conter a terra das encostas). Outra opção é construí-los com solo-cimento, uma técnica antiga de mistura de terra e cimento que garante a estabilidade dessas contenções. É importante ter em mente que os muros de arrimo são estruturas importantes para qualquer projeto. Eles seguram uma quantidade significativa de terra, bastante pesada em si e ainda mais quando chove. Por isso, é comum vermos o colapso de muros de arrimo mal projetados. Logo, é importante que um calculista faça o correto dimensionamento destas estruturas. Embora muitos muros de arrimo sejam feitos de pedra porque próprio peso da pedra é suficiente para conter a carga da terra, normalmente é mais barato executar esses muros com blocos e apenas revesti-los posteriormente com algum material. Nesse caso, a estrutura do muro consiste dos próprios blocos e um projeto estrutural dirá quais deverão ser preenchidos com concreto e onde passarão os ferros da armadura desses muros. As cortinas de concreto ou os perfis metálicos cravados são casos específicos de muros de arrimo, normalmente presentes em construções maiores.

Fonte: Uol Estilo – Casa e Imóveis

8 Quando o muro de arrimo é necessário?

Normalmente os muros de arrimo aparecem nos terrenos que apresentam alguma inclinação (aclive ou declive). Nesse caso, para ocupar o terreno com alguma construção ou mesmo com um campo de futebol ou uma quadra poliesportiva são necessários cortes ou aterros para que se consiga uma superfície plana, sem inclinações. Neste momento aparecem as áreas de acomodação, que é o espaço entre o perfil original do lote e a área plana. Quando há espaço suficiente no lote, podemos utilizar os taludes para fazer esta acomodação. Então ao final dos trabalhos de terraplenagem haverá uma área plana, um talude (área mais inclinada do que o terreno era antigamente), e o perfil natural na porção do terreno que não foi mexida. Quando a área de acomodação é pequena ou não existe, veremos uma espécie de degrau entre o perfil natural do terreno e a área plana (que estará mais alta ou mais baixa que o primeiro). Para segurar a terra da parte mais alta, faz-se necessário o uso de um muro de contenção desta terra. É este o conhecido muro de arrimo.

Fonte: Uol Estilo – Casa e Imóveis

9 O que é
"habite-se"?

O "habite-se" é auto que oficializa a conclusão obra e caracteriza o empreendimento como "pronto para ser habitado". Este documento deverá ser requerido na Prefeitura. Ela o emitirá mediante o acerto do ISS pelo proprietário. Para regularizar a construção, você também deverá solicitar uma Certidão Negativa de Débito (CND) junto à Receita Federal. A exemplo da Prefeitura, a certidão só será emitida após o acerta das taxas de INSS. Com o Habite-se, a CND e o carnê do IPTU do terreno (ou ITR para imóveis rurais) em mãos, vá até o Cartório de Registro de Imóveis da cidade para solicitar a averbação a construção do terreno. Ufa! Para quem chegou a pensar que a obra nunca chegaria ao fim, é hora de comemorar.

10 Qual o custo de um projeto arquitetônico?

O custo com um projeto arquitetônico é menor do que você imagina: à partir de 2,5% do valor estimado da obra, sendo o pagamento parcelado. Além de contribuir com a redução de custos desnecessários na obra, gerados por falta de planejamento, um bom projeto arquitetônico valoriza o seu imóvel, multiplicando por muitas vezes o valor nele investido. Para quem ainda acha um investimento desnecessário, lembre-se: um corretor de imóveis, recebe pelo seu trabalho uma porcentagem de 6 a 10% do valor do imóvel, (www.crecisp.gov.br), sendo este valor relativo ao conjunto da edificação (terreno + construção + lucro do construtor), ou seja: O preço de um corretor é aproximadamente 5x mais caro.

11 Qual a diferença e quando usar vidro temperado, cristal e laminado?

Que uma boa parte do que usamos no nosso dia a dia é de vidro, nem é preciso dizer. Do material são feitos objetos dos mais ordinários até as construções de mais alta tecnologia do mundo. Na arquitetura, os vidros são parte fundamental do ato de projetar porque a um só tempo admitem a passagem de luz do sol para dentro dos edifícios e os mantêm protegidos da chuva, dos ruídos e de outros elementos externos. Ainda que a relação entre vidros e luminosidade seja parte inerente da arquitetura, nas últimas décadas as possibilidades de uso desse material se multiplicaram. É espantosa a variedade de tipos de vidro disponíveis atualmente, o que os torna cada vez mais um dos grandes protagonistas de qualquer obra. Para compreendermos um pouco de cada tipo de vidro existente e suas diferentes aplicações, é preciso entender um pouquinho de como é fabricado esse material fundamental. Existem, naturalmente, diversos processos para se obter o vidro, desde os mais rudimentares e artesanais até os mais tecnológicos, empregados nas grandes fábricas. O que é interessante saber, no entanto, é que o vidro é sílica fundida e resfriada: basicamente (e em termos bastante leigos) areia derretida e resfriada, com mais alguns aditivos que modificam o ponto de fusão do material. Dependendo de outros componentes adicionados durante o processo de fabricação, obtemos vidros diferentes. Por exemplo, um composto de ferro deixa o vidro esverdeado; se colocarmos compostos de ferro, carbono e enxofre, o material fica da cor de garrafas de cerveja.

Fonte: Uol Estilo – Casa e Imóveis

12 Quais são os tipos de vidro mais comuns na construção civil?

Vamos explicar abaixo os grandes subgrupos desse material e a diferença entre eles. Mas é preciso ter em mente que, além desses grandes grupos, existem vidros com estampas, serigrafias, cores diferentes, vitrais e muitas outras diferenças que, somadas, tornam o material extremamente versátil. Vidros do tipo cristal Costumamos chamar de cristal o vidro transparente e quebradiço, do tipo mais comum. As janelas comercializadas prontas geralmente vêm com vidro cristal, que quando quebra deixa pedaços cortantes e pontiagudos. Os espelhos também são produzidos com vidro cristal. Vidros Temperados Os temperados fazem parte do que chamamos na construção civil de "vidros de segurança", por conta de sua elevada resistência. O nome vem do processo de fabricação do vidro, que passa por uma "têmpera". A têmpera é um processo pelo qual o vidro é aquecido a altas temperaturas e depois resfriado muito rapidamente. Esse processo eleva muito a resistência do material se comparado ao vidro comum. Muitos na construção civil chamam esse vidro de "Blindex", que, na verdade, é o nome de um dos muitos fabricantes desse tipo de material. Os vidros temperados são utilizados em sistemas sem caixilhos, embora possam ser aplicados em esquadrias que exijam mais segurança.

Portas de vidro e boxes de banheiro, assim como janelas laterais de carros, são exemplos clássicos do uso de vidro temperado. O vidro temperado estilhaça, ou seja, se quebrar, estoura em inúmeros pedaços pequenos e não-cortantes, o que é uma de suas mais conhecidas vantagens. O vidro temperado é mais caro do que o comum, mas não admite erros: após o processo da têmpera, o vidro não pode ser cortado. Ou seja, se o vão for mal medido e a lâmina produzida com as dimensões erradas, não tem como corrigir e o produto está perdido. Vidros laminados Os vidros laminados são também são "vidros de segurança", só que um pouco mais modernos. Sua aplicação na construção civil tem sido cada vez mais frequente. O laminado é uma espécie de sanduíche de vidro. Entre duas lâminas de vidro do tipo cristal ou temperado (dependendo do uso que se irá fazer) há uma película de plástico, geralmente um material chamado polivinil butiral, ou PVB. Mas existem outros tipos de "recheio".

Fonte: Uol Estilo – Casa e Imóveis

13 Como acabar com as infiltrações em casa?

Em um país como o nosso, com um clima úmido na maior parte das cidades, a umidade que entra nas casas é um problema bastante frequente. Há situações em que as pessoas passam toda a vida enfrentando umidade nas paredes, nas lajes, nos telhados, etc. Mas enfim, como acabar com o problema? Primeiramente devemos separar os tipos de infiltração, pois dependendo de onde vem a água, as atitudes a serem tomadas são diferentes. Quando a infiltração vem do telhado, normalmente o problema é alguma telha quebrada ou mal encaixada, o que abre espaço para a água entrar. Além disso, esta infiltração pode ser devida a algum problema nas calhas – ruptura ou entupimento – e assim a água que não pode percorrer o seu caminho natural acaba adentrando em sua residência. Estes são os tipos de infiltração teoricamente mais fáceis de serem combatidos. Uma revisão no telhado, a substituição de telhas quebradas, o conserto ou o simples desentupimento das calhas resolvem o problema. Caso a sua casa esteja em construção, mantas específicas para telhados podem ser colocadas sob as telhas. Além de auxiliar no isolamento térmico, elas protegem o interior das residências da água: se o líquido vencer primeiro obstáculo – as telhas – a manta está lá para direcionar a água para fora da casa. O segundo tipo de infiltração é referente a problemas em lajes de coberturas. Se a sua casa tem apenas uma laje impermeabilizada sem telhas, ou se você mora em um apartamento de cobertura, possivelmente você já viu alguma infiltração proveniente de laje.

Essa umidade, que aparece mais nos períodos de chuva, pode ir desde uma pequena mancha escura no teto, até uma verdadeira goteira, e é mais difícil de ser sanada. A questão, é que neste caso, o que provavelmente está ocorrendo é um problema de impermeabilização. Muito frequentemente o local do teto em que a mancha aparece não é exatamente o mesmo ponto pelo qual a água está infiltrando na cobertura. A água pode circular pela laje, e é comum encontrar enchimentos, tubulações e outras instalações que dificultam ainda mais a localização do ponto de infiltração. O mais adequado a fazer nessa situação é remover o revestimento da cobertura e a manta antiga e refazer a impermeabilização por completo. É necessária uma substituição da manta asfáltica, da proteção térmica e mecânica e do revestimento superior. Nesse momento, você pode aproveitar para mudar a cara da sua cobertura, construindo um jardim, espelhos d’água, etc., como já mencionamos em outros artigos dessa coluna. Além das infiltrações que vêm de cima (telhado e laje) há as infiltrações que vêm de baixo. Na hora de construir a sua casa, preste bastante atenção à umidade que vem do solo. Quando a casa é apoiada diretamente no solo, corre-se o risco de parte da umidade existente sob a casa, adentrar no piso e nas paredes por um fenômeno chamado capilaridade. Para evitar essa umidade são necessários alguns cuidados:

1. Impermeabilização das fundações com produtos especializados. Em geral são aplicadas tintas de base asfáltica nos baldrames (vigas que ligam os blocos de fundação), alicerces e blocos de fundação, evitando que a umidade da parte mais profunda do solo atravesse a fundação e ente na casa.

2. Se a fundação é do tipo radier (que fica apoiada diretamente no terreno) ou se o contrapiso é feito diretamente sobre o terreno, através de um lastro ou piso armado, devem-se proteger também estas áreas da umidade que vem do solo. Deve-se sempre pensar em como deixar a umidade o mais longe possível de seu piso. Uma atitude que é sempre adequada é a de criar um "espaço" entre a terra propriamente dita e o lastro ou contrapiso. Para isso é recomendada uma camada de brita (pedras de construção) sob o piso: a umidade não sobe através das pedras. Também é possível aplicar mantas ou barreiras de material plástico sob o piso, na etapa de construção para garantir ainda mais esse isolamento.

3. Se a sua casa já está construída e você começa a enxergar uma umidade aparecendo nas paredes ou no piso, provavelmente o mais correto é quebrar a base das paredes até a fundação e aplicar produtos impermeabilizantes sob o piso e nas bases das paredes. Esse tipo de solução pode variar muito em função da verdadeira origem do problema, portanto é sempre importante procurar o aconselhamento de um profissional no momento de tomar medidas corretivas. No mercado há diversos materiais específicos para cada tipo de infiltração. Consulte sempre um especialista.

14 Além de concreto e alvenaria, quais outros tipos de sistemas estruturais posso usar?

Os sistemas de frame, muito comuns nos Estados Unidos há 200 anos, têm surgido no Brasil com mais força na última década por conta do aumento da demanda na área de construção, aliado à necessidade de métodos mais rápidos de execução das obras, além do próprio custo de mão de obra, que está mais caro. Os sistemas de frame, podem ser de diversos materiais, sendo os mais comuns a madeira (wood frame) e o metal (steel frame). Haviam sido introduzidos no sul do Brasil há décadas pelos imigrantes, e em alguns locais dessa região ainda é possível encontrar casas antigas erguidas com frame de madeira, embora os exemplos sejam relativamente raros.

Fonte: Uol Estilo – Casa e Imóveis

15 O que é o sistema steel frame?

O steel frame quer dizer, em tradução livre e literal, "trama metálica". Uma descrição simplificada e generalista desse tipo de sistema seria o de um esqueleto metálico, com pilares e vigas em perfil I (ou outras variações) que suportam lajes e fechamentos anexados a ele. Algo muito similar a uma estrutura metálica em forma de gaiola. O sistema steel frame literal, com seções grandes de colunas e vigas, pode ser usado para erguer arranha céus.

Fonte: Uol Estilo – Casa e Imóveis

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